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Mulher que resgatou motorista em queda de heliptero que vitimou o jornalista Ricardo Boecha tem doença rara

Leilane, de 28 anos, espera por cirurgia vascular cerebral na rede pública de saúde Foto: Reprodução/Record TV

Leilane Rafael da Silva, 28 anos, mãe de três filhos, tem uma anomalia vascular cerebral e precisa de uma operação na rede pública de saúde.

A mulher que foi filmada tentando resgatar o motorista da carreta que se envolveu na queda do helicóptero que vitimou o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci na segunda-feira (12), na rodovia Anhanguera, próximo a São Paulo, revelou em entrevista a Record TV que possui uma doença grave e rara.

Leilane Rafael da Silva, 28 anos, mãe de três filhos, tem uma anomalia vascular cerebral que foi diagnosticada em novembro de 2018. A Malformação Arteriovenosa, também conhecida como MAV, é uma doença que afeta as conexões entre veias e artérias, sem a presença de um sistema capilar, e que atinge o sistema nervoso central.

Leilane explica que inicialmente os médicos acharam que seu problema era um tumor inoperável. “Eu estava em casa com meus filhos quando me senti mal e procurei um hospital”, conta. Segundo ela, o médico afirmou que os sintomas eram por causa da amamentação —Leilane havia tido um filho havia quatro meses.

Na segunda tentativa de buscar ajuda, outro médico pediu para que Leilane ficasse internada e passasse por uma série de exames. Nesses exames foi diagnosticado um possível tumor. “A gente sente muito por ela que é jovem, mas pelo tamanho na tomografia do tumor é inoperável”, relembrou sobre a fala dos médicos ao marido.

No entanto, com exames mais sofisticados a MAV foi finalmente diagnosticada. De acordo com o Dr. Hélio Machado, do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, apesar de ser uma malformação e o paciente já nascer com esse prognóstico, a doença só manifesta na fase adulta, por volta dos 30 anos. “É possível identificar em crianças, mas é muito raro que isso aconteça”, explica.

Leilane agora espera liberação para fazer uma cirurgia na rede pública de saúde.


Fonte: R7.com

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