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Verão exige cuidados especiais com alimentos; saiba como evitar doenças

Banhistas devem evitar o banho 100 metros à direita e 100 metros à esquerda desses trechos (Foto: Arquivo/Jornal CORREIO)
Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa) orienta quais tipos de comida devem ser evitadas para prevenir infecções.

No período do Verão, além dos cuidados essenciais como beber mais água e evitar a exposição excessiva ao sol, é importante que as pessoas reforcem a atenção em relação aos alimentos e bebidas que consomem, seja em suas próprias casas ou em lugares públicos, onde são maiores os perigos de se contrair infecções causadas pela ingestão de comida estragada. O alerta é da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa).

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Devido ao clima quente da estação, as pessoas costumam aproveitar sol e praias. A diversão no litoral naturalmente inclui o consumo de bebidas e de variados tipos de comidas que são comercializadas em bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis e também vendidas por ambulantes. Pastéis, camarão, ovos de codorna, picolés, dindins e ostras são alguns dos alimentos mais encontrados.

A gerente-técnica de Inspeção e Controle de Alimentos, Água para o Consumo Humano e Toxicologia da Agevisa, Tatiane Lucena, alerta que para evitar problemas é importante redobrar os cuidados com a higiene, manipulação, acondicionamento, preparo e conservação dos alimentos.

Em lugares públicos, como nos estabelecimentos do ramo alimentício tipo bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis e similares, as pessoas podem se proteger observando a forma como se cuida dos alimentos. Para isso, conforme Tatiane Lucena, pode-se fazer uso do direito consagrado pela Lei Estadual nº 10.953/2017, que permite o acesso de clientes e usuários, durante o horário de expediente, aos locais onde são preparados e armazenados os alimentos destinados à comercialização e ao consumo humano.

Em relação aos alimentos comercializados na rua, ou na praia, em praças públicas e outros lugares afins, a gerente-técnica de Alimentos da Agevisa observa que, “nestes casos, os cuidados devem ser redobrados, sendo aconselhável, inclusive, que se evite o consumo quando não houver certeza ou segurança quanto à origem deles”.

Dicas

Tatiane Lucena cita como exemplo alimentos do tipo camarão, ovos de codorna e pastéis. No caso do camarão, ela observa que, quando exposto a temperatura ambiente, o produto tem que ser consumido no máximo até uma hora após o preparo. Isso dificilmente acontece com os camarões comercializados na praia, que podem ficar expostos a altas temperaturas por quatro ou até mais horas, pondo em risco a saúde dos consumidores.

Quanto ao ovo de codorna, deve-se evitar o consumo daqueles oferecidos em recipientes plásticos. “O ovo de codorna deve ser acondicionado em recipientes de isopor, porque o isopor conserva a temperatura do alimento e, assim, evita que haja prejuízo à saúde de quem o consumir”, explica.

Já em relação aos pastéis vendidos na praia, a orientação é de que eles sejam evitados, pois não se pode ter certeza de que o óleo utilizado para a fritura não seja óleo reutilizado, e muito menos sobre o tempo decorrido entre a hora da fritura e momento da comercialização.


Fonte: Portal Correio

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