Requisição para abertura de procedimento administrativo foi expedida pelo 1º promotor de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente em Campina grande, Herbert Targino.
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba acatou o pedido do Ministério Público e instaurou procedimento administrativo que vai investigar a diretoria do Instituto de saúde Elpídio de Almeida (ISEA), de Campina Grande. A cobrança por uma investigação surgiu após denúncias recebidas pelo MP de que 44 mortes de recém nascidos ocorreram em 2014 na instituição. Além disso, em 2015, Campina já registrou seis casos de mortes de mães.
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A requisição para abertura de procedimento administrativo foi expedida pelo 1º promotor de Justiça de Defesa da Criança e do Adolescente em Campina grande, Herbert Targino.
A III Câmara de julgamento de sindicâncias do CRM/PB decidiu a instauração de processo ético-profissional em desfavor da diretoria técnica do ISEA.
A tragédia da mortalidade materna, segundo dados do governo federal, vem atingindo menos mães a cada ano no país, mas o ritmo de queda não seria o suficiente para que o Brasil alcance até o fim de 2015 o chamado 'Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM)' nesse quesito. A altíssima taxa de cesáreas, o excesso de intervenções desnecessárias, a falta de treinamento de equipes especializadas e a proibição do aborto seriam alguns dos fatores apontados como barreiras para que o risco diminua mais no país.
Em 2013, 1.567 mulheres morreram no Brasil por complicações ao dar à luz, durante ou após a gestação ou causadas por sua interrupção. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 62 casos a cada 100 mil nascimentos. A meta estabelecida até o fim deste ano, pelos ODMs, era chegar a uma taxa de 35 mortes por 100 mil nascimentos. De 1990 para cá, a taxa caiu quase pela metade, mas a redução não será suficiente para que se consiga cumprir a meta.
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Fonte: Portal Correio
Foto:Divulgação
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