Quatro pessoas, que são parentes de presos considerados de alta periculosidade, já foram identificadas pelo serviço de inteligência da SEAP e serão punidas.
As filas enormes que se formam semanalmente na porta das grandes penitenciárias da Paraíba têm movimentado o comércio ilegal: venda de vagas.
Para ter acesso a parte interna da unidade, um parente de um apenado paga até R$ 100. Quatro pessoas, que são parentes de presos considerados de alta periculosidade, já foram identificadas pelo serviço de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária da Paraíba (SEAP) e serão punidas.
De acordo com o secretário Walber Virgolino, há quatro meses, a Gerência do Sistema Penitenciário (Gesipe), recebeu denúncias anônimas sobre um grupo de mulheres de apenados que estariam cobrando por uma vaga na fila em presídios do estado. A Seap abriu investigação e descobriu com funcionava o comércio nas portas das unidades.
“As mulheres de apenados ligados ao crime organizado estavam chegando de madrugada nos presídios para chegar primeiro na fila. Depois, elas vendiam a vaga a familiares de apenados menos perigosos, incluindo idosas, gestantes e deficiente físicos. Depois de meses de investigações, identificamos o esquema e vamos punir as líderes do comércio de vagas”, revelou Virgolino informando que casos foram registrados nos presídios do Roger, Máxima e PB-1, em João Pessoa, no Serrotão ( Campina Grande) e em outras unidades no interior da Paraíba.
Ainda de acordo com o secretário, uma portaria foi baixada e publicada no Diário Oficial do Estado nesta terça-feira (16), que explica quais pessoas terão acesso prioritário nas unidades em dias de visitas. “Vamos garantir o acesso, independentemente, do horário de chegada, em dias de visitas familiar ou íntima, mulheres com crianças de colo ou grávidas, deficientes físicos e idosos”, confirmou o secretário.
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Fonte: Portal Correio
Foto: Reprodução/Arquivo
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