Os deputados federais e senadores brasileiros querem aumentar os próprios salários. O reajuste prevê aumento de pouco mais de R$ 7 mil. Caso a proposta seja aprovada, os rendimentos dos parlamentares podem chegar a R$ 33,7 mil mensais.
O aumento é baseado no acumulado dos últimos quatro anos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o medidor oficial da inflação no país. A intenção dos parlamentares também é de aumentar os salários da presidente Dilma Rousseff, do vice Michel Temer, e dos 39 ministros do Brasil. O último reajuste foi feito em dezembro de 2010.
Atualmente, os salários dos parlamentares é de R$ 26.723, além de auxílio moradia de R$ 3.800, verba indenizatória de até R$ 41 mil e direito a apartamento funcional. No caso dos senadores, a verba indenizatória chegam a R$ 44,2 mil.
"Tem que ter o aumento. Em toda a legislatura que se encerra, você tem que aprovar o aumento para o próximo ano. Isso é constitucional. O último aumento foi há quatro anos", defendeu o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves.
Para que o aumento seja possível, os parlamentares terão que aprovar aumento para os ministros do Supremo Tribunal Federal. O salário atual dos ministros é de R$ 29,4 mil e pode chegar a R$ 35,9 mil.
A proposta de reajuste deve ser colocada em pauta nos próximos dias. Se aprovada, a medida poderá ter efeito na esfera Legislativa de todo país, já que a Constituição Nacional diz que os deputados estaduais podem receber até 75% do valor recebido pelos federais.
Caso o reajuste para parlamentares entre mesmo em vigor o impacto nos cofres públicos será de R$ 82 milhões no próximo ano. Em 2016 e 2017, o valor será de R$ 78 milhões. A diferença decorre do 14º e 15º salário concedido aos deputados federais no primeiro ano de mandato. O valor é usado como benefício para a mudança para a capital federal.
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Fonte: Portal Correio
Foto: Reprodução/Internet
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