Homem foi transferido do Distrito Federal para presídio em João Pessoa.
Foragido há 18 anos, acusado foi preso após buscas da filha pelas redes.
"Eu bebia muito, estava embriagado. Não recordo perfeitamente", disse em depoimento à polícia o pedreiro suspeito de matar a mulher há 18 anos em Campina Grande.
O paraibano foi preso em agosto deste ano no Distrito Federal e foi transferido na noite de terça-feira (18) para o complexo penitenciário de Jacarapé, conhecido como presídio PB1, em João Pessoa. O detento chegou por volta das 21h30 (horário local) no Aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa e foi levado para a penitenciária.
Sobre ter cometido o crime, em vídeo divulgado pela polícia o suspeito afirmou não lembrar de nada. "Não digo que sim, nem que não, porque não tenho lembrança, já que estava muito embriagado. Graças a Deus sou evangélico há oito anos, não bebo mais e não pratico nenhum vício", alegou o preso.
A sentença que o condenou, em 2009, foi anulada pelo Tribunal do Júri de Campina Grande e ele será submetido a novo julgamento.
De acordo com o secretário de Administração Penitenciária, Wallber Virgolino, a decisão de encaminhar o acusado de matar a esposa para o presídio do PB1, na capital, e não para Campina Grande, foi por uma questão de segurança do apenado.
O acusado de matar a esposa foi preso no dia 28 de agosto após uma filha, Julianne, localizá-lo por meio das redes sociais e ajudar a polícia na prisão. Depois de três meses de investigação, a universitária descobriu que o homem condenado pela morte de sua mãe levava uma vida tranquila com nova família em Ceilândia, no Distrito Federal, e ainda tinha registrado uma filha com o nome da mulher assassinada.
Rute Patrícia Maracajá foi morta a facadas aos 23 anos, em fevereiro de 1996, em Campina Grande. Condenado em 2009, o foragido se entregou à polícia de Ceilândia após descobrir que tinha sido localizado, no dia 29 de agosto.
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Fonte: G1-PB
Foto: Reprodução/Facebook
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