A encenação deste ano envolve a participação de 220 pessoas entre atores e figurantes. De acordo com o secretário de cultura do município, Jeancarlo Sousa, a expectativa é de que entre 8 a 10 mil pessoas prestigiem o evento durante os dois dias de apresentação. Para poder acompanhar a história de perto, o expectador deverá contribuir com 1 kg de alimento não-perecível.
O Espetáculo da Paixão de Cristo 2014 em Cuité é uma realização da Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Cultura e Turismo, em parceria com a iniciativa privada e o Centro de Educação e Saúde (CES) da UFCG.
Com esta parceria, entre CES e Prefeitura, o cenário da Paixão de Cristo no Olho d’Água da Bica (Horto Florestal) pôde ser restaurado. Nos últimos dias, equipes de trabalho realizaram várias ações como reparos e reformas nos castelos, adequação dos espaços para a movimentação dos atores e acolhimento do público, iluminação dos castelos e do letreiro do nome ‘Cuité’ na encosta - garantindo maior visibilidade, entre outras.
Além disso, foi realizada uma reunião com o objetivo de manter a segurança, a organização, o controle nos dias do espetáculo, de maneira que os diretores e atores possam ter garantidas as condições para uma encenação com excelência, para que o público seja bem recebido e que o espaço local não sofra danos. “É essencial lembrar que a população (moradores e turistas) perceba também, cada vez mais, a importância de preservação do Olho d’Água da Bica. Esse é um compromisso nosso de promover a cultura local, mas de forma a poder realizar o evento dentro de um projeto mais amplo de preservação e educação ambiental”, afirma o diretor do CES Ramilton Marinho.
O apoio ao projeto Paixão de Cristo no Olho d’Água da Bica é uma iniciativa do campus desde a época da fundação do CES/UFCG em 2006, tendo como base a preservação do patrimônio cultural da cidade e a da área do Horto Florestal (Olho d’Água da Bica).
“No documento inicial no qual solicitamos a doação do terreno do Olho d’Água da Bica ao CES pela Prefeitura nos comprometemos a preservar aquele patrimônio natural e cultural, incluindo os banheiros, as inscrições rupestres, a lavanderia e o projeto do teatro Paixão de Cristo, que se transforma em um evento cultural regional, depois de 17 anos de encenação, envolvendo a comunidade de uma forma muito intensa e participativa e marcando o calendário turístico do município”, destaca o diretor.
Fonte: Ascom/CES/UFCG
Foto: Reprodução Ascom/CES/UFCG
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