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Mulheres vítimas de violência terão acesso a abrigo provisório

Foto: Imagem ilustrativa/Arquivo/Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Projeto de serviço temporário foi criado para atender os casos de violência contra as mulheres, principalmente durante a pandemia do Covid-19.

Mulheres em situação de violência doméstica terão acesso ao serviço de abrigamento provisório na Paraíba até o mês de setembro. As vagas abertas em local sigiloso, a partir desta terça-feira (30), são resultantes de uma parceria do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, do Instituto Avon e uma entidade da sociedade civil.

O projeto de serviço temporário foi criado para atender os casos de violência contra as mulheres, principalmente durante a pandemia do Covid-19, e vem se somar ao serviço da Casa Abrigo Aryane Thays.

Acesso ao abrigo

As vagas no abrigo provisório são para as mulheres que não estão sofrendo ameaças de morte, mas que querem romper o ciclo de violência. As mulheres podem acessar o serviço por 24 horas, numa urgência, ou até por semanas.

Para isso, elas precisam ser encaminhadas pelo Programa Integrado Patrulha Maria da Penha (PIPMP), a Casa-Abrigo Aryane Thais (CAAT), as Delegacias Especializadas de Atendimento às Mulheres (DEAMs) e demais serviços de atendimento que compõem a Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Sexual (Reamcav), como Centros de Referências de Mulheres, Creas, Cras.

O serviço atenderá exclusivamente mulheres maiores de 18 anos de idade, em situação de violência doméstica e familiar, acompanhadas ou não de seus filhos; obrigatoriamente usuárias encaminhadas e referenciadas pelos serviços de atendimento e/ou enfrentamento da violência doméstica e familiar da Paraíba. Todas serão acompanhadas por uma equipe multiprofissional.

Os serviços que precisam encaminhar as mulheres podem entrar em contato com a Secretaria da Mulher e da Diversidade pelo telefone da coordenação (083 98690-6672) e e-mail (abrigamentoprovisoriopb@gmail.com) para envio dos encaminhamentos e relatórios psicossociais.
Outros serviços
A Semdh mantém o funcionamento do Centro de Referência da Mulher Fátima Lopes, em Campina Grande, o Centro Intermunicipal de Referência da Mulher, Maria Eliane Pereira dos Anjos, em Sumé, a Casa-Abrigo Aryane Thais e o Programa Integrado Patrulha Maria da Penha. Estes dois últimos mantidos em funcionamento presencial (obedecendo seus fluxos) e os demais com atendimento remoto (disponibilizados números de telefones para o atendimento e orientações).

Disque 197 (Disque Denúncia Polícia Civil)

190 (Disque Denúncia Polícia Militar – Emergência)

Renovação de Medidas Protetivas Online (99146-7175)

Patrulha Maria da Penha (3221-1673)

Centros de Referência da Mulher Campina Grande (98826-8844) e Sumé (99400-7022)

Abrigamento provisório – (98690-6672)

Fonte Portal Correio

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