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Dilma Rousseff fará ajustes e paraibanos esperam corte no custeio do governo

Contingenciamento dos gastos deve ficar entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões.
A presidente Dilma Rousseff (PT) irá reunir no próximo domingo (17) os ministros palacianos e do núcleo de economia para definir os novos cortes no orçamento da União neste ano.
O contingenciamento dos gastos deve ficar entre R$ 60 bilhões e R$ 80 bilhões.

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No encontro, além da presidente e do vice, Michel Temer, devem participar os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Edinho Silva (Secretaria de Comunicação da Presidência).

Parlamentares da Paraíba de oposição ao governo federal opinaram sobre a reunião e afirmaram que a expectativa é que a presidente anuncie cortes no custeio do próprio governo.

Para o senador Cássio Cunha Lima, líder do PSDB no Senado, a redução de ministérios e de cargos comissionados do governo deveriam ter sido as primeiras medidas tomadas pela presidente. Porém, ele acredita que os cortes sairão das receitas dos municípios.

“Mais uma vez os municípios serão duramente penalizados. Os cortes são o reflexo dos desmandos praticados para ganhar a eleição a todo custo e de toda forma. Até mesmo programas importantes como o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) estão sendo atingidos. O financiamento de programas sociais, em parceria com os municípios também”, disse.

O deputado federal Efraim Filho, vice-líder do DEM na Câmara Federal, criticou a “falta de sinceridade” da presidente ao tomar medidas para o ajuste fiscal. “A gente espera que ela caia na real e fale com franqueza a nação. A baixa popularidade dela é reflexo da população que não quer pagar pelo erros do governo. Ela não faz o dever de casa, não corta na própria carne”, declarou.

Ele rechaçou as medidas tomadas pelo governo e aprovadas na Câmara para o ajuste fiscal. “Ela está reduzindo em cima do trabalhador, do aposentado, de quem precisa do seguro-desemprego. Ela deveria diminuir os apradinhados, cortar ministérios. Aumento da energia ou corte no Fies não são bem-vindos”, disse. 


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Fonte: Portal Correio
Foto: Ascom do parlamentar

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