Dados constam no 7º boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde; Dos 223 municípios do Estado, 183 registraram a ocorrência de casos, restando ainda 40 municípios sem notificações.
De 1º de janeiro a 19 de julho de 2014, foram notificados 5.265 casos suspeitos de dengue na Paraíba, o que representa uma redução de 59,41% em relação ao número de notificações em igual período de 2013, quando foram registrados 12.970 casos.
Do total de casos notificados este ano, 1.097 foram descartados e 1.986 confirmados como dengue. Os demais (2.117) seguem em investigação, aguardando o encerramento por parte das Secretarias Municipais de Saúde.
Os dados constam no 7º boletim epidemiológico divulgado nesta quinta-feira (31) pela Secretaria de Estado da Saúde, segundo o qual foram notificados ainda 58 casos de dengue com sinais de alarme, sendo que 25 foram confirmados e 33 seguem em investigação. Foram notificados sete casos de dengue grave, dos quais seis confirmados e um descartado. Quanto ao número de óbitos, não houve nenhuma alteração. Permanecem as cinco mortes por dengue, sendo duas em Campina Grande; uma em Patos; outra em Cuité e uma em Cruz do Espírito Santo. No mesmo período em 2013, foram 13 óbitos confirmados pelo agravo, o que demonstra uma redução de 61,54%.
O manejo clínico da dengue, oferecido aos profissionais que prestam assistência nos serviços de saúde, alinhamento técnico, visitas aos municípios e ao monitoramento dos planos de contingência municipais são algumas das ações realizadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde, em 2013 e 2014, que contribuíram para a redução dos casos de dengue na Paraíba.
Dos 223 municípios do Estado, 183 registraram a ocorrência de casos, restando ainda 40 municípios sem nenhuma notificação: Água Branca, Aguiar, Alcantil, Amparo, Aparecida, Assunção, Bonito de Santa Fé, Caiçara, Caldas Brandão, Casserengue, Campo de Santana, Congo, Coxixola, Conceição, Cuité de Mamanguape, Curral Velho, Gado Bravo, Imaculada, Itapororoca, Junco do Seridó, Juripiranga, Lagoa de Dentro, Marcação, Mogeiro, Monte Horebe, Olivedos, Riachão do Bacamarte, Riachão do Poço, Salgadinho, Santa Inês, São Domingos do Cariri, São João do Cariri, São José do brejo do Cruz; São José dos Cordeiros, São Miguel de Taipu; São Vicente do Seridó, Serra da Raiz, Serra Grande, Serraria e Tavares.
A técnica da Secretaria de Estado da Saúde responsável pela dengue, Izabel Sarmento, faz um alerta para os municípios que ainda não registraram nenhuma notificação: “É importante evidenciar que sinalizar a possibilidade de casos suspeitos é uma forma de manter todas as equipes de vigilância e assistência atentas para o agravo, o que contribui para as ações de vigilância epidemiológica e ambiental, necessárias para o controle da doença em seu território”, disse.
Situação Laboratorial
O Laboratório Central do Estado consolidou a parceria com a Universidade Federal da Paraíba para a realização de isolamento viral. Até o momento foram enviadas 36 amostras com previsão de resultados para primeira semana de agosto.
Índice de Infestação Predial
Dos 223 municípios paraibanos, 152 realizaram o 3º ciclo de levantamento do IIP, até o momento, e, destes, 38 estão em situação de risco para ocorrência de aumento de casos da doença, enquanto 79 municípios estão em situação de alerta.
Comparando com o 1º e o 2º ciclos, foi observado que 57 municípios, que apresentaram IIP acima de 4%, conseguiram reduzir o índice. Os dados são reflexos do serviço realizado, como intensificação do trabalho de campo pelos agentes de controle epidemiológico, reuniões técnicas com os supervisores e gerências, além de orientações à população, por meio de informes técnicos. Além disso, essa redução pode estar associada à sazonalidade da doença em algumas regiões do Estado.
O boletim destaca também que existe uma questão cultural, que, quando a doença recua, as ações dos municípios também recuam. À medida que avançam os casos da doença, avançam também as medidas de combate. Dessa forma, a SES recomenda que são necessárias ações intermitentes, tendo em vista que a oscilação produz uma falsa sensação de que está tudo bem na vigilância de combate ao Aedes aegypti.
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Fonte: Portal Correio
Foto: Reprodução/Socor
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