Conhecer a função dos faróis é fundamental. O mal uso da luz alta, por exemplo, causa desconforto em zona urbana. Não existe coisa mais chata que, em plena noite, parado no semáforo, em um trânsito travado, alguém chega atrás do seu carro com luz alta, não é? Esse ato, infelizmente, é real e está acontecendo com mais frequência nos centro urbanos.
Sem senso: no trânsito cada vez mais estagnado o uso de luz alta em áreas urbanas é um desagravo e prejudicial aos olhos. O uso recomendável é para ser nas estradas, em lugares ermos e escuros.
Para quem não sabe, na prática, o farol alto é permitido só em vias sem iluminação pública. Na prática, principalmente, em estradas, federais ou estaduais.
O que diz a Lei
No Brasil, de acordo com a Lei, o uso do farol alto é apenas permitido nas vias desprovidas de iluminação pública. Dentro dos centros urbanos, o correto somente é utilizar o farol baixo. O farol alto é permitido só em vias sem iluminação pública, deserta. No entanto, o motorista deve baixar o facho quando encontrar outro veículo: seja em sentido contrário, seja ao segui-lo. Seu uso não é permitido em centro urbano, à noite.
Caso o motorista desrespeite esta norma e goste de trafegar com luz alta em vias urbanas, o art. 224, do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que "fazer uso do facho de luz alta dos faróis em vias providas de iluminação pública" define como infração leve, ou seja, 03 pontos na carteira e o valor da multa é R$ 53,20.
De acordo com órgãos que cuidam do trânsito, como a Polícia Rodoviária Federal, o ajuste de farol é um ponto importante, já que depende do local (condições de iluminação) e condição climáticas.
Como proceder
Para os experts, no período noturno, na estrada é importante que os faróis estejam mais baixos para não ocasionar perda no campo de visão da luz alta, situação que prejudica os motoristas que seguem no sentido contrário.
Outra recomendação é que o facho baixo dos faróis principais deve ser acionado à noite, obrigatoriamente. Entretanto, o seu uso é recomendado durante o dia e, sobretudo, sob a chuva.
De acordo com o órgão federal, o uso farol alto deve ser feito somente quando não houver iluminação na via, em estradas. Uma vez acionado, ele deve desligado ao se deparar com outros veículos no sentido oposto, já que o uso indevido pode provocar acidentes.
Faróis auxiliares
O de milha e neblina geralmente causam certa confusão. De acordo com o Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos, o de milha possui um longo alcance e deve ser utilizado junto do farol convencional no facho alto e, de preferência à noite, em pistas sem iluminação, já que durante o dia pode atrapalhar a visão de outros motoristas, além de não fazer diferença alguma.
Já o farol de neblina, segundo o Sincodiv, deve ser aceso simultaneamente com o farol baixo. Esse recurso permite uma visão mais superficial da pista e oferece mais segurança em condições de baixa visibilidade, além de ser também bastante útil em dias chuvosos.
Além de faróis e lanternas, todo automóvel deve ter ainda iluminação para a placa traseira. Parece coisa simples, mas rodar sem luz de placa gera multa de R$ 85,13 reais e 4 pontos na CNH. Portanto, antes de sair não custa nada checar, não é mesmo?
"Luz branca"
Após passar por um vaivém de leis autorizando e vetando seu uso, a regra atual proíbe a instalação em veículos que não saem de fábrica com o item.
Para deixar bem claro, no Brasil, é proibido o uso de luzes de xenônio de origem duvidosa. Caso essa Lei seja desrespeitada é aplicada uma multa de R$ 127,69 e serão perdidos cinco pontos na CNH. A proibição se deve, segundo o Contran, ao risco de acidente causado pelo acessório - a luz gerada é considerada muito alta e pode ofuscar a visão. O feixe de luz xenônio é três vezes mais potente que o de luz halógens (a amarela).
Exceção
Modelos saídos de fábrica estão liberados. Os de fábrica, trafegam com sistema de regulagem de altura dos faróis, que, em caso de desníveis da pista, evita que o facho de luz atrapalhe a visão do motorista em sentido contrário.
Mais informações: Detran, Avenida Godofredo Maciel, 2900 - Maraponga, Fortaleza - CE, 60710-903 Fone: (85) 3101-5819.
Fonte: Diário do Nordeste
Foto: Bruno Gomes
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