O corpo de Joel Carlos será velado na Associação Campinense de Imprensa, a partir das 23h30 de hoje.
O sepultamento será nesta quarta-feira, 15, às 16 horas, no Cemitério do Monte Santo.
Alguns mais desavisados, que via Joel Carlos, aos 72 anos, passeando e batendo papo pelo Calçadão da Venâncio Neiva, no centro de Campina Grande, nem imaginava que ele era o maior ícone da radiofonia campinense desde 1953.
Joel tem historia. Foi ele o fundador das rádios Cariri e Borborema, esta última, a primeira emissora da cidade.
Além disso, passou por todas as rádios de Campina Grande, também labutou na Tabajara e Espinharas de Patos.
Além disso, fundou e dirigiu a primeira rádio da história de Serra Branca, no final da década de 60, quando o prefeito era Manuel Gaudêncio Neto.
A emissora AM ficou no ar durante 2 anos e foi fechada a pedido do regime militar, que se instalara no Brasil em 1963
Foi repórter do Diário da Borborema e, durante 35 anos ininterruptos, escreveu uma coluna política neste jornal.
Atualmente, Campina tem diversas rádios, AM e FM. Mas antigamente, o campinense só tinha o privilégio de ouvir rádio por intermédio de um serviço de som, via difusora. Sabe quem comandava as atrações? Exatamente: Joel Carlos.
Um dos programas mais famosos apresentados por Joel, "Era o que povo deve saber. Ele era critico de Cinema. A voz de ouro de Campina Grande também assessorou diversos governadores, a exemplo de João Agripino Maia, Ivan Bichara e Tarcísio de Miranda Burity.
Fonte: Caturité nos Municípios
Foto: Reprodução Caturité nos Municípios
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