Com seu New
Beatle preto, de placa NLV-2333, de Arapiraca, Rotilli atropelou a mãe e
passou sete vezes por cima do corpo da idosa. Uma amiga da vítima,
identificada apenas como Rejane, presenciou o crime e conseguiu sair
correndo do veículo.
Depois de matar
a mãe, o professor seguiu em direção a Maceió pela BR-316. Ao passar
pela Superintendência da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro do
Tabuleiro do Martins, em Maceió, Rotilli parou o carro, apresentou-se e
confessou o crime.
Sob custódia, o
professor concedeu entrevista à reportagem do Tribuna Hoje. Sem
demonstrar qualquer sentimento, Rotilli relatou que tentou estrangular a
mãe com o cinto de segurança do carro. A senhora teria conseguido se
libertar e saiu do veículo.
Nesse momento,
Rotilli deu ré e a porta do carro atingiu a senhora, que caiu na
rodovia. O professor contou que passou sete vezes por cima do corpo da
mãe antes de ir embora. Sobre o motivo do crime, Rotilli disse apenas
que nunca havia recebido carinho da mãe.“Não estou arrependido. Fiz na
hora certa. Viver sem amor é muito ruim. Inclusive, se tiver alguma moça
interessada, entre em contato comigo”, disse ironicamente o professor.
Ele negou que tivesse problemas psiquiátricos e tomasse remédios
controlados. Rotilli disse ainda que é professor da disciplina de
Produção do Conhecimento, lecionada na área de Ciências Humanas da Ufal.
Dois rapazes
que presenciaram o crime em Satuba foram conduzidos para a PRF e
conversaram com a reportagem. Eles contaram que Rotilli deu ré várias
vezes no carro para passar por cima da idosa. Antes disso, quando o
professor tentava estrangular a mãe, a amiga da idosa saiu correndo do
carro para pedir ajuda. Segundo as testemunhas, ela havia entrado em
estado de choque e nem sequer conseguia se levantar “por causa da
tremedeira”.
Assim como
Rejane, Alda morava em Maringá e estava em Maceió apenas para passar
alguns dias com o filho. Rejane contou para os policiais que Alda havia
“dado tudo ao filho”, inclusive o carro usado por Rotilli para matá-la. O
professor foi levado por agentes da PRF para a Central de Flagrantes da
Polícia Civil, no bairro do Farol, onde prestaria depoimento e seria
autuado em flagrante por homicídio qualificado.
Fonte: Tribuna Hoje
0 Comentários