Foto: Marcone Alcântara |
SÃO VICENTE DO SERIDÓ-PB: Prestes a completar 50 anos de existência, inaugurado em 1964, o Cemitério Público Municipal Frei Pascoal Becker, em São Vicente do Seridó chegou ao limite.
Ampliado por duas vezes desde sua inauguração, o
cemitério necessita de mais uma ampliação, já que não há praticamente nenhum espaço vazio para abrir novos túmulos.
cemitério necessita de mais uma ampliação, já que não há praticamente nenhum espaço vazio para abrir novos túmulos.
Mas este não é o único problema enfrentado pelo cemitério considerado um dos mais bonitos e organizados da região. Falta material adequado para os coveiros trabalharem, como também iluminação elétrica em uma parte do cemitério.
Quando acontecem os sepultamentos, é visível que os coveiros não dispõem de EPI (Equipamento de proteção Individual), ou seja, materiais como luvas, botas e máscaras. Faltam também pás, chibancas e até álcool em gel para higienizar as mãos. Várias pessoas já presenciaram os coveiros abrindo um túmulo sem nenhum material adequado para sua segurança. Eles nem se quer recebem o adicional de insalubridade, que é um valor de 20% a mais no salário, garantido por lei federal.
O saovicenteagora.com.br conversou com o secretário adjunto de infraestrutura, Gilson Fernandes, que nos informou que a prefeita Graciete Dantas pretende ampliar o cemitério, mas ainda não há uma previsão para começar a obra. Sobre o carrinho utilizado para transportar o caixão, que está quebrado, o secretário disse que serão tomadas as providências para consertá-lo, assim como a iluminação do cemitério.
Nossa reportagem também conversou com o vice prefeito, Dr. Airton, sobre as condições precárias de trabalho dos funcionários do cemitério. Ele nos informou que, como o trabalho dos coveiros é terceirizado pela empresa Conserve, irá procurar o responsável pela empresa para que sejam sanadas as irregularidades. A reportagem não conseguiu contato com o representante da Conserve.
fonte: saovicenteagora
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