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‘Assédio virtual’: proteja-se contra novas formas de violência de gênero

Alguns comportamentos podem ser considerados violência de gênero (Foto: Marcos Santos/USP Imagens
Secretaria chama atenção para novas formas de maus-tratos, especialmente entre mulheres mais jovens, com o avanço da tecnologia e redes sociais.

Os especialistas em violência contra mulheres da Secretaria de Estado da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) alertam que identificar os sinais da violência no início das relações são fundamentais para impedir as agressões físicas, estupros e casos de feminicídio. Por isso, a Secretaria chama atenção para o surgimento de novas formas de maus-tratos, especialmente entre as mulheres mais jovens, com o avanço da tecnologia e redes sociais.

“Muitas barreiras foram eliminadas e a comunicação é feita de uma maneira muito mais fácil. As situações de violência de gênero também estão tomando outras formas de manifestação. Em muitos casos, isso ocorre em usar as redes sociais como forma de controle. É o primeiro passo para construção de relações psicológicas abusivas e violentas”, explica a gerente de Equidade de Gênero da Semdh, Elinaide Carvalho.

Segundo ela, muitas vezes as mulheres não percebem a gravidade da situação, que acaba virando um comportamento cotidiano. “Muitas confundem isso como compromisso e em várias ocasiões, essa situação pode chegar a ser muito perigosa”, alerta.
Comportamentos violentos

Para conscientizar e educar as mulheres, ela indica quais são esses comportamentos considerados violência de gênero:

Assédio ou controle do uso do celular;
Controlar os amigos ou pessoas com que têm amizade na internet;
Espiar seu celular;
Censurar fotos que ela (ele) coloca na internet;
Controlar o que publica nas redes sociais;
Exigir que demonstre onde está com o GPS;
Forçar a namorada (o) para que lhe envie fotos íntimas;
Obrigar a namorada (o) para que lhe dê suas senhas pessoais;
Forçar que mostre suas conversas com outras pessoas;
Mostrar raiva quando não tem uma resposta imediata online.

A vítima pode procurar ajuda no Centro de Referência da Mulher ou denunciar na Delegacia da Mulher mais próxima.

Fonte: Portal Correio

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