Foto: Artur Lira/G1/Arquivo |
Medição da Aesa constata perdas constantes no volume, mas Cagepa descarta risco de racionamento.
O volume de água não no açude Epitácio Pessoa está sem recarga no volume há mais de 230 dias consecutivos, no Cariri paraibano. Os dados da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) mostram que, em 17 de maio, o açude estava com 35,45% da capacidade total. Já até a quinta-feira (10) o volume estava em 21,83%.
A queda no volume começou depois que o açude deixou de receber recargas das águas da transposição do Rio São Francisco (eixo leste), o que ocorreu em 4 de abril de 2018, por causa da necessidade de conclusão de obras nos açudes de Monteiro e Camalaú.
Ainda de acordo com o dados da Aesa, em 17 de maio de 2018 o volume era de 145,9 milhões de m³ de água. E nesta quinta-feira a medição feita pela manhã mostra que ele está com 89,8 milhões de m³. A diferença do que diminuiu, durante esse tempo é de 56 milhões de m³.
A queda no volume começou depois que o açude deixou de receber recargas das águas da transposição do Rio São Francisco (eixo leste), o que ocorreu em 4 de abril de 2018, por causa da necessidade de conclusão de obras nos açudes de Monteiro e Camalaú.
Ainda de acordo com o dados da Aesa, em 17 de maio de 2018 o volume era de 145,9 milhões de m³ de água. E nesta quinta-feira a medição feita pela manhã mostra que ele está com 89,8 milhões de m³. A diferença do que diminuiu, durante esse tempo é de 56 milhões de m³.
Foto: Reprodução/Aesa |
Além do consumo de água da população de Campina Grande e outros 18 municípios do Agreste paraibano, Boqueirão tem perdido água através da evaporação e também está com as comportas abertas para permitir que a água chegue ao açude de Acauã, através do Rio Paraíba, para atender a outras cidades.
Sem risco de racionamento
Apesar da redução diária na lâmina d'água, a Companhia de Águias e Esgotos do Estado da Paraíba (Cagepa), garante que a situação está tranquila em relação ao abastecimento da população. O gerente regional Ronaldo Menezes, explica que tudo está sendo acompanhado e que a segurança é garantida pelos estudos feitos desde o período de crise.
“Nós temos um passado recente da maior crise, quando o açude chegou ao pior volume (2,9%). Depois disso o melhor volume que atingimos foi 35,6%. Hoje estamos com 21%. Vale destacar que só teremos racionamento se o volume do açude baixar para menos de 8,2%. Hoje estamos longe desse nível e com a transposição, temos uma situação tranquila”, disse ele.
O gerente também ressaltou que a água da tranposição do Rio São Francisco tem como prioridade garantir o abastecimento humano e não, obrigatoriamente, encher os açudes até o volume máximo.
Sem risco de racionamento
Apesar da redução diária na lâmina d'água, a Companhia de Águias e Esgotos do Estado da Paraíba (Cagepa), garante que a situação está tranquila em relação ao abastecimento da população. O gerente regional Ronaldo Menezes, explica que tudo está sendo acompanhado e que a segurança é garantida pelos estudos feitos desde o período de crise.
“Nós temos um passado recente da maior crise, quando o açude chegou ao pior volume (2,9%). Depois disso o melhor volume que atingimos foi 35,6%. Hoje estamos com 21%. Vale destacar que só teremos racionamento se o volume do açude baixar para menos de 8,2%. Hoje estamos longe desse nível e com a transposição, temos uma situação tranquila”, disse ele.
O gerente também ressaltou que a água da tranposição do Rio São Francisco tem como prioridade garantir o abastecimento humano e não, obrigatoriamente, encher os açudes até o volume máximo.
Foto: Artur Lira/G1 |
Transposição
As obras complementares no açude de Camalaú ainda não foram concluídas, mas a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba está liberando a passagem da água para o açude de Boqueirão através da descarga de fundo antiga.
Segundo o presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, nesta quarta-feira a água já estava no município de Caraúbas, a caminho de Boqueirão. A vazão atual, segundo ele, é de cerca de 2 m³ por segundo. Existe uma previsão de que a água chegue em 30 dias. Porém, isso pode acontecer antes, caso ocorram chuvas.
Chuvas
Ainda de acordo com a Aesa, existe uma expectativa de que o açude tenha boas recargas com chuvas, tendo em vista que o período da estação de chuvas da região do Cariri começa no mês de fevereiro. Ainda esse mês a Aesa vai participar de uma reunião regional onde serão divulgadas as previsões climáticas para o primeiro trimestre na Paraíba.
As obras complementares no açude de Camalaú ainda não foram concluídas, mas a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba está liberando a passagem da água para o açude de Boqueirão através da descarga de fundo antiga.
Segundo o presidente da Aesa, Porfírio Loureiro, nesta quarta-feira a água já estava no município de Caraúbas, a caminho de Boqueirão. A vazão atual, segundo ele, é de cerca de 2 m³ por segundo. Existe uma previsão de que a água chegue em 30 dias. Porém, isso pode acontecer antes, caso ocorram chuvas.
Chuvas
Ainda de acordo com a Aesa, existe uma expectativa de que o açude tenha boas recargas com chuvas, tendo em vista que o período da estação de chuvas da região do Cariri começa no mês de fevereiro. Ainda esse mês a Aesa vai participar de uma reunião regional onde serão divulgadas as previsões climáticas para o primeiro trimestre na Paraíba.
G1-PB
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