(Foto: Divulgação) |
Conscientizar sobre a doença e chamar atenção para a necessidade de diagnosticar de forma precoce o câncer de próstata. Esses são os principais objetivos do Novembro Azul. Entre os exames mais indicados para identificação da doença é o de toque, porém, ainda é visto com receio por grande parte dos homens que precisam se submeter procedimento.
Tido como um tabu, a psicóloga Danielle Azevedo, explicou que o exame de toque se torna uma espécie de bicho de sete cabeças devido muitos homens ainda não compreenderem ou interpretarem o processo de forma negativa. “Em geral, existe muito preconceito com relação ao exame de toque, pois para muitos, o procedimento atinge a masculinidade. Nesse sentido, é fundamental trabalhar o psicológico das pessoas para que compreendam que é um exame como qualquer outro e o que está em jogo é a saúde”, esclarece.
Diagnósticos
Além disso, Danielle acrescenta que é possível optar por outros tipos de diagnósticos. “Existem outras formas, que contam com o auxílio da tecnologia, para identificar a presença da doença. O mais importante é saber que o câncer de próstata mata muitos homens e a conscientização passa pela busca do diagnóstico precoce, independentemente do tipo de exame a ser submetido”, enfatizou a psicóloga do Hapvida, em João Pessoa.
Se por um lado temos a questão do preconceito e do tabu enraizado na nossa cultura quando o assunto é o exame de toque retal, do outro lado temos o exemplo de Alexandre Farias, que atualmente tem 43 anos e todos os anos realiza a prevenção. “Há cinco anos optei pelo cuidado comigo mesmo e desde os 38 anos decidi iniciar essa rotina médica de forma anual. Acredito que acima de qualquer tipo de preconceito está a preocupação em me manter sempre saudável”, afirma.
Dados
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, estando atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Segundo os dados, só no Estado da Paraíba, a estimativa para ocorrência de câncer de próstata em 2018 chega ao número de 1.170 casos, desse total, 180 ocorrências da doença correspondem apenas a capital paraibana.
Fonte: Portal Correio
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