Decisão foi tomada por unanimidade durante uma assembleia geral.
Professores da UFPB também entraram em greve nesta quinta.
Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) decidiram entrar em greve a partir desta quinta-feira (28) por tempo indeterminado.
A decisão, por unanimidade, foi tomada nesse mesmo dia, durante uma assembleia geral do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Superior do Estado da Paraíba (Sintes-PB), realizada no Centro de Vivência da universidade, no Campus de João Pessoa. Segundo o sindicato, a principal reivindicação é um reajuste salarial de 27,3%.
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A decisão foi anunciada um dia após os professores da mesma instituição de ensino também deflagarem greve por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (28).
Ainda nesta quinta-feira, 28, também começou a greve dos servidores da Universidade Federal de Campina Grande, deliberada na última sexta-feira (22). De acordo com o Sintes-PB, mais de 5 mil funcionários vão parar de trabalhar nas duas universidades. Além dos servidores técnico-administrativos, professores do campos de Patos da UFCG também paralisaram as atividades. Nos demais campi da instituição, os professores continuam trabalhando e vão realizar apenas uma peralisação de um dia na sexta-feira (29)
O indicativo de greve dos servidores técnico-administrativos já tinha sido aprovado no dia 14 de maio. Além de reajuste salarial, o funcionalismo pede a reestruturação da carreira e aumento de investimentos nas instituições de ensino.
O presidente do sindicato, Severino Ramos, comentou que a decisão por greve aconteceu em função de não haver negociação concreta quanto à pauta de de reivindicações da categoria, que foi protocolada desde janeiro de 2014 junto ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e Ministério da Educação.
Uma reunião do comando de greve foi marcada para esta quinta-feira para traçar estratégias do movimento. Também foi agendada uma audiência com a reitora da UFPB, Margareth Diniz, para a próxima quarta-feira (3), onde será entregue a pauta de reivindicações e um pedido para que não haja o corte de ponto dos grevistas. No mesmo dia, esses pontos também devem ser discutidos com reitoria da UFCG.
O G1 tentou contato com as reitorias da UFPB, mas até as 15h20 não obteve retorno.
A assessoria de imprensa da UFCG informou que o reitor da instituição recebeu o documento de greve do sindicato nesta quinta-feira e respeita a decisão. Apesar disto, uma reunião com o comando geral de greve está marcada para o dia (1º). Nela será negociado como vai funcionar os 30% de serviços essenciais dentro da universidade, como por exemplo, o hospital e restaurante universitário.
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Fonte: G1-PB
Foto: Reprodução/Internet
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