Slider

Justiça mantém presa, por injúria racial, mulher que chamou menor de "nego" e "macaco"

Defesa da acusada pediu habeas corpus e absolvição, discordando de toda a ação judicial. Porém, o relator do processo, Arnóbio Alves Teodósio, no voto, ressaltou que há provas suficientes.

A justiça decidiu manter presa uma mulher acusada de injúria racial por ter chamado uma criança de 12 anos, em 2012, de “nego safado”, “marginal” e “macaco”, em Campina Grande. A solicitação de habeas corpus foi negada pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba, em sessão realizada na tarde dessa quinta-feira (7). Ela foi condenada pelo crime de injúria racial.


Leia mais Notícias no Click Na Notícia


Segundo consta no processo, no dia 12 de janeiro de 2012, no bairro da Bela Vista, houve uma discussão entre a família da vítima e da denunciada. A mãe do menor agredido verbalmente se encontrava em frente de casa, quando entrou em atrito com o pai da denunciada, hora em que se iniciaram os xingamentos. Ao tentar proteger o filho, a denunciada acabou ofendendo a dignidade do menor com elementos referentes a cor dele.

A defesa da acusada pediu habeas corpus e absolvição, discordando de toda a ação judicial. Porém, o relator do processo, Arnóbio Alves Teodósio, no voto, ressaltou que há provas suficientes de que ela cometeu crime de injúria racial e não aceitou o pedido do advogado. 


Curta a fanpage do Click Na Notícia no Facebook e receba as últimas Notícias! Clique Aqui

Fonte: Portal Correio
Foto: Reprodução/ TJPB

Postar um comentário

0 Comentários