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Paraibana cria software para enfermeiros e ganha prêmio internacional

Projeto foi o único de Campina Grande classificado para a etapa final e concorreu com diversas pesquisas realizadas por conceituadas universidades nacionais e internacionais.

A etapa final da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada no período de 17 a 21 de março, em São Paulo, trouxe bons frutos para o campus Campina Grande do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB).

O projeto intitulado “Classificação do grau de emergência médica de pacientes utilizando Inteligência Artificial”, desenvolvido pela aluna Ana Maria da Costa Ribeiro em parceria com o professor Marcelo Portela, foi consagrado com o prêmio internacional “Intel Excellence in Computer Science Award”.

Com a proposta de construir um software para Android - o qual por meio de técnicas de Inteligência Artificial faz o processo de triagem, facilitando, assim, o trabalho de enfermeiros - o projeto foi o único de Campina Grande classificado para a etapa final e concorreu com diversas pesquisas realizadas por conceituadas universidades nacionais e internacionais.

De acordo com Marcelo Portela, a conquista do prêmio é um indicador do potencial que o campus Campina possui para explorar estudos na área de Inteligência Artificial. “A Febrace ofereceu diversas oportunidades para o conhecimento de outros projetos, além de proporcionar a conquista de um prêmio respeitado na área de Ciência da Computação e Engenharia. O prêmio obtido foi um reconhecimento importante do trabalho que temos desenvolvido no campus Campina Grande e incentiva a continuidade dos estudos de técnicas avançadas de Inteligência Artificial e suas aplicações para o suporte das comunidades atendidas”, avaliou.

O orientador do projeto não poupou elogios ao desempenho da aluna. “Ana Maria apresentou uma excelente capacidade de desenvolvimento de projetos, o que é confirmado por sua forte inferência sobre as atividades propostas e habilidade para lidar com temas avançados de pesquisa. Sua destreza em programação de dispositivos móveis foi responsável por implementar as regras de associação e foi importante para a obtenção do prêmio”, frisou.

Para Ana Maria Costa, a recepção do prêmio configura-se como um elemento estimulador do trabalho que vem executando. “Ganhar o prêmio Intel Excellence in Computer Science é uma forma de reconhecimento muito legal pelo trabalho que venho desenvolvendo. Além deste prêmio, a Febrace me trouxe muitas coisas boas. Eu percebi, pelo feedback que os professores da USP e profissionais de diversas empresas deram, que ainda faltava retrabalhar alguns pontos para que o projeto ficasse realmente bom. Com o prêmio e os comentários, me sinto incentivada a continuar o projeto”, destacou.

Criada em 2003, a Febrace busca estimular a criatividade de jovens cientistas através do desenvolvimento de projetos de cunho científico nas diversas áreas das ciências e engenharia.





Fonte: Portal Correio
Foto: Reprodução Portal Correio

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