“A preço de hoje, o município não tem dinheiro disponível para pagamento do 13º salário dos servidores, pois recebemos uma Prefeitura completamente sucateada, com vários problemas e sem dinheiro em caixa”, pontua o gestor.
De acordo com Flavinho, sua equipe já está trabalhando com afinco para tentar buscar uma solução e não prejudicar os funcionários.
“Vamos buscar uma solução para que possamos angariar os recursos que garantam o pagamento do 13º. Até a possibilidade de um empréstimo não está descartada”, confirma.
Divida do Ipsol
Flavinho também demonstrou preocupação com relação ao Instituto de Previdência de Soledade (Ipsol), que tem uma dívida de aproximadamente R$ 2,7 milhões.
“Lamentavelmente, a Prefeitura deixou de fazer repasses ao Ipsol durante um ano e isso acumulou uma dívida de aproximadamente R$ 2 milhões. Além disso, os gestores anteriores a partir de 2005, pegaram o dinheiro dos funcionários e investiram em fundos que gerou outra dívida de R$ 700 mil. Isso é um crime sem tamanho, pois a Lei é categórica ao afirmar que o dinheiro do instituto de previdência só pode ser utilizado para pagamento de aposentadorias e com suas próprias despesas. Pegamos essa bomba chiando agora para tentarmos desarmá-la”, lamenta-se o prefeito.
O chefe do executivo soledadense disse ainda que o Ipsol deveria está com R$ 10 milhões em caixa, mas só tem algo em torno de R$ 7 milhões.
Fonte: Heleno Lima
0 Comentários