O levantamento também dá conta de que a Superintendência Regional destinou este ano cerca de 2,4 mil hectares para o assentamento de trabalhadores rurais. Nos três assentamentos criados com a desapropriação dos imóveis Quirino-Olindina (no município de Juarez Távora), Linda Flor (em Mogeiro) e Floresta (em Sousa), serão assentadas mais 80 famílias.
O assentamento em Juarez Távora, no Agreste paraibano, abrigará 30 famílias, a maioria delas moradores da fazenda desapropriada há mais de 40 anos. Durante os 14 anos de indefinição no processo de desapropriação judicial, houve vários despejos feitos e denúncias de espancamento de trabalhadores e de invasão de residência.
O assentamento Padre João Maria Calchi, localizado em Mogeiro, no Agreste, deve receber 37 famílias de trabalhadores rurais. As famílias que serão assentadas integravam o grupo que reivindicou a desapropriação para a reforma agrária da antiga Fazenda Mendonça.
Em Sousa, no Sertão paraibano, o assentamento Floresta foi criado a partir da desapropriação do imóvel de mesmo nome, com área de aproximadamente 593 hectares, vai receber 13 famílias de trabalhadores rurais. De acordo com Antônio Cleide Gouveia, da Coordenação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Sertão, as famílias que serão assentadas no Assentamento Floresta irão se dedicar à plantação de milho e feijão e à criação de gado, cabras e ovelhas.
Fonte: G1 PB
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