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Ignorância Humana ou Crueldade? Você Escolhe

Algumas coisas que acontecem em nossa vida nos faz refletir sobre como se portar diante de fatos que comentamos, mas quando você presencia tais fatos, as coisas mudam em questão de segundos.

Entenda:

Ontem à noite estava conversando com a colega de trabalho, Débora Arnaud, nas imediações do ateliê do IFPB - Campus Picuí que é o lugar onde o lixo reciclável e reutilizado para fins de artigos decorativos e utilidades. Bom, de repente, ouvimos um barulho de algo caindo no chão (uma pancada ‘seca’) e quando olhamos para o lugar aonde vinha o ruído notamos algo se mexendo. Sim gente, era a cachorrinha que você está vendo na foto de ilustração ao lado que foi encontrada por nós. Ela havia sido jogada por cima do muro do IF e tinha aproximadamente um mês de vida ou um pouco mais. O problema nisso tudo é que a cadelinha linda começou a se debater, agonizar e morreu na frente de todos nós que estávamos no local, possivelmente devido a uma hemorragia interna ocorrida pela pancada. Foi algo doloroso para nós porque o bichinho gritou muito e ficamos revoltados com tal ato, daí ficamos nos perguntando se era ignorância humana ou crueldade mesmo?! Talvez os dois.

Reflexão:

Será possível que numa cidade de 19.000 habitantes não haveria ninguém que pudesse adotar esse animal? Ou será que faltou boa vontade para oferecer a cadelinha a alguém? O certo é quem acabou se dando mal foi o pobre cachorrinho porque não teve um lar com pessoas que amassem e cuidassem. As pessoas fazem isso costumeiramente no IFPB – Picuí para que os animais sejam cuidados lá, mas o Instituto não tem obrigação e nada haver com essa situação, à responsabilidade cabe ao Município em fazer o controle dos animais de rua. Acho que você, leitor deste artigo, deve saber que os cachorros estão sendo usados para tratar pessoas que tem problemas de depressão, ou seja, o carinho que é proporcional a seu dono deve ser algo digno de reciprocidade total.

Opinião própria:

Minha opinião ao Governo Municipal de Picuí, que tem a frente o Prefeito Acácio Araújo Dantas, está dividido em três passos:

1º O crescimento desordenado da população canina e felina na cidade de Picuí é visível, afinal, não é tão difícil você encontrar matilhas e gatarias por aí. Deve-se recolher TEMPORARIAMENTE, esses animais para tratamento escolhendo apenas machos ou fêmeas.

2º Ao ser recolhidos para um local adequado, os animais citados devem estar sendo bem tratados enquanto estiverem em poder do executivo e sua respectiva pasta responsável pelos cuidados.

3º Contrata-se um veterinário e faz a castração dos animais recolhidos, sejam machos ou fêmeas.

Conclusão disso é que as populações desses animais estarão tratadas e acontecerá o controle do nascimento de cães e gatos em nossa cidade. Sendo assim, não seremos mais obrigados a testemunhar coisas terríveis como os maus tratos dos animais. Esse caso eu vi e estou citando aqui, mas imagina os outros casos que a gente nem sequer tem ideia.

Vi essa ideia com a iniciativa particular numa cidade, porém o custo desta mesma iniciativa para Picuí será pouquíssimo. Se não tem dinheiro para construir um centro de zoonoses, pelo menos o crescimento da população desses animais estará controlada.

Para finalizar, neste artigo não estou atingindo absolutamente ninguém nem tampouco acusando de quem é a responsabilidade, esse foi um fato que testemunhei e fiquei muito triste com o que vi. Como cidadão, estou dando minha contribuição em opinar para que o Governo Municipal possa fazer o controle dos animais em vias públicas sem precisar gastar muito ou sacrificar os bichinhos. 

 
 
Fonte: Janderye Macedo

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