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Oi registra prejuízo de R$ 124 milhões no segundo trimestre

A Oi S.A. apresentou prejuízo de R$ 124 milhões no segundo trimestre de 2013, ante um lucro de R$ 347 milhões no mesmo período de 2012 e lucro de R$ 262 milhões no trimestre diretamente anterior. A operadora explicou tal desempenho como resultado de um menor EBITDA no trimestre e maiores despesas financeiras por conta da desvalorização do Real e aumento do juros. A receita líquida no período somou R$ 7,1 bilhões, alta de 2,4% na comparação contra o mesmo período do ano anterior, puxada pela expansão da TV paga e banda larga no segmento Residencial e de maiores receitas com dados e TI no segmento Corporativo. A receita líquida de serviços, excluindo aparelhos, totalizou R$6,9 bilhões, um aumento de R$173 milhões (+2,6%) na comparação com o mesmo período do ano anterior.

O EBITDA totalizou R$ 1,8 bilhão no trimestre, impactado por maiores despesas com provisões para devedores duvidosos (PDD) e maiores despesas comerciais e de pessoal - a Oi anunciou recentemente a contratação de uma série de profissionais terceirizados. As Unidades Geradoras de Receita (UGRs) apresentaram crescimento de 3,3% contra o 2T12 e estabilidade contra o trimestre anterior, fechando em 74,8 milhões no final de junho de 2013.

O segmento Residencial alcançou R$ 2,6 bilhões de receita líquida no 2T13, acréscimo de 4,5% em relação ao mesmo período do ano passado, fruto do aumento de clientes co pacotes de servicós (banda larga e TV paga). Por mais um trimestre, a queda dos terminais fixos foi compensado pelo aumento das receitas de banda larga e TV paga. O ARPU residencial no 2T13 foi de R$ 70,2, um crescimento de 8,8% frente a R$ 64,5 no 2T12, e um crescimento de 2,0% frente ao trimestre anterior. A Oi encerrou o trimestre com 18.438 mil UGRs no segmento Residencial, um crescimento anual de 2,2% impulsionado pela expansão de TV paga (84,8%), contínuo crescimento da banda larga fixa (+10,2%) e manutenção do baixo nível de desconexão de telefonia fixa (502 mil no trimestre).

MóvelNo segmento móvel, a Oi registrou receita líquida de R$ 2,3 bilhões no 2T13, crescimento de 1,2% em relação ao 2T12. A receita de serviços totalizou R$ 1,6 bilhão ao final do 2T13, alta de 4% no comparativo com o 2T12. O avanço de 60% na comparação ano a ano na receita de dados (planos de internet para celular, banda larga móvel, SMS e serviços de valor agregado) impulsionou o crescimento da receita de serviços. A receita líquida de materiais de revenda totalizou R$128 milhões, uma queda de R$6 milhões no comparativo anual, reflexo da redução do volume nas vendas de aparelhos.

A Oi fechou o primeiro semestre com 46.896 mil UGRs no segmento de Mobilidade Pessoal, um crescimento de 3,8% quando comparado ao 2T12. Nos últimos doze meses, esse crescimento representa 1.698 mil adições líquidas, sendo 870 mil UGRs de pós-pagos e 828 mil de pré-pagos.

No 2T13, o ARPU móvel encerrou em R$20,0, uma queda de 6,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, impactada pela queda da receita de interconexão (corte da VU-M) e parcialmente compensada pelo aumento da base de clientes e da receita de pós-pago e pelo aumento do nível de recarga do pré-pago.

Provisões para devedores duvidosos A provisão para devedores duvidosos (PDD) totalizou R$323 milhões no 2T13, um aumento de R$159 milhões (97,0%) no comparativo anual, representando 4,6% da receita líquida (2,4% no 2T12), um dos fatores que levaram ao prejuízo da companhia no período. "Este desempenho é reflexo principalmente da deterioração no cenário macroeconômico (fraco desempenho do PIB e do aumento da inadimplência e do endividamento das famílias) que ocasionou restrição orçamentária de consumidores e órgãos públicos. Cabe ressaltar que, para as novas safras de clientes, as análises de crédito já incorporaram as variáveis mencionadas acima, o que resultou em um filtro de crédito mais adequado ao momento atual da economia", frisou a Oi. (Da redação)

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